Ensaio da Liberdade

Lá estava ela, sentada só, de longe se via, e podia-se ouvir também, o puro barulho do silêncio.

A harmonia escondida nas notas da vida, a suave melodia que passeia pelas florestas e tempestades, pelos ventos e queimadas, de dia e de noite, as voltas da vida, cortando o universo e várias partes, desenha para mim o mistério do infinito, e por isso descanso, procurando sem nunca encontrar um fim, como o mesmo já propõe, definitivo e permanente selo do destino, morte que se renova em vida, o destino que agoniza toda a eternidade em ser a mesma, sempre, o destino de ser a renovação eterna de um movimento sem fim, ou por ventura, chegará tal momento que todas as estrelas se apaguem, e junto todo o universo se torne um buraco negro, cercado de anti-matéria, e talvez aí seja o fim, o fim ou o recomeço, e para todos os fins e efeitos, sejamos capazes de admitir, que fomos errados, que agimos errado, que fizemos loucuras. que destruímos a nós mesmos, que agredimos o meio ambiente, e finalmente, que todas as criações humanas, foram, em boa parte, se não, por exclusiva culpa, as largas passadas para o fim, e o equilíbrio entre a loucura e a sensatez de um estúpido espírito do ser, de pessoas que lutaram, vingaram seus antepassados, e mesmo culpadas de seu próprio destino, sofreram nas mãos da humanidade, os efeitos da dor e da tortura, para guardar a honra de ego animal, e sustentar a ira da natureza selvagem e desprezível da raça humana que nada acrescentou para si própria, além de artefatos de guerra, explorações dos recursos naturais, poluição do meio ambiente, produção acelerada de materiais tóxicos e agressivos ao meio ambiente e disseminação do ódio entre camadas de exploração mercantil dos povos e continentes disprovidos de materiais de guerra.